Quando o assunto é a adoção de novas tecnologias, o setor da saúde tem sido um dos protagonistas nos últimos anos.
Isso porque o enfrentamento da pandemia da COVID-19 acelerou os investimentos que a área vinha recebendo e potencializou o processo de transformação digital que já estava em curso.
Como resultado, algumas tecnologias que há alguns anos pareciam muito distantes de se tornarem realidade hoje fazem parte do dia a dia do cuidado dos pacientes, dos processos internos das instituições e do encorajamento à vida mais saudável.
Confira abaixo nossa lista com três tecnologias que se consolidaram no setor da saúde nos últimos anos:
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
Com o surgimento do ChatGPT, espécie de robô capaz de criar textos e responder perguntas, a Inteligência Artificial (IA) se popularizou, e um público cada vez maior está podendo aproveitar os benefícios dessa inovação.
Na área da saúde, a Inteligência Artificial costuma ser considerada uma ferramenta de “suporte à decisão”, isto é, que auxilia a equipe médica em suas tarefas com mais dados e informações.
Por exemplo, no caso de um exame de imagem, como uma radiografia, a IA pode fazer uma primeira varredura no material, apontar em quais locais o médico deverá prestar mais atenção e, até mesmo, emitir alertas para casos com potencial de serem mais urgentes.
Esse tipo de tecnologia faz com que o profissional da saúde seja capaz de otimizar seu trabalho ao avaliar o exame de uma forma mais rápida e efetiva e tendo mais tempo para escutar, acompanhar e tratar seu paciente.
Entre as startups do ecossistema brasileiro que trabalham com Inteligência Artificial, alguns exemplos são a Entelai, a IAssist e a Radsquare.
TELEMEDICINA
Antes mesmo de a pandemia eclodir, a telemedicina já se mostrava uma ferramenta com bastante potencial — mas com alguns obstáculos que precisavam ser superados.
Tanto que o atendimento à distância só foi aprovado no Brasil — e em caráter emergencial — nos primeiros meses do isolamento social. Era uma forma de prestar atendimento aos pacientes do vírus e também de manter o acompanhamento de quem já estava em tratamento médico.
Só em 2022 que a telemedicina foi regulamentada em definitivo no país, o que acelerou ainda mais a sua implementação. Desde então, já surgiram diversas soluções de nicho, como as voltadas para a saúde mental, nutrição, oftalmologia, entre outras.
Outra vantagem dessa inovação é ampliar o sucesso à saúde. Afinal, tendo conexão à internet, comunidades mais isoladas podem ser atendidas por especialistas que residem em grandes centros do país.
PRONTUÁRIO ELETRÔNICO
Este é o famoso caso de ponta do iceberg. A digitalização dos prontuários trouxe benefícios que vão muito além de organizar fichas e status de cada paciente em um só lugar e de fácil acesso.
Abriu a oportunidade para que esses dados fossem compilados — sempre de acordo com a LGPD — e analisados, de forma a encontrar padrões e riscos com o objetivo de propor medidas de enfrentamento.
Também criou a possibilidade de o paciente ser o dono de sua própria saúde. Isto é, ter seu próprio prontuário salvo em algum aplicativo e compartilhá-lo com o médico de sua preferência.
Essa inovação também traz alguns desafios como a interoperabilidade de dados e assegurar a segurança da informação e evitar vazamentos.
Entre as startups brasileiras com soluções voltadas às digitalizações das instituições de saúde estão a Eyecare Health, a MedLogic e a Hoobox.
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Enquanto essas tecnologias já fazem parte do dia a dia do setor da saúde, muitas outras estão surgindo e logo logo vão se tornar realidade.
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