Médicos desenvolvem ao longo de sua carreira médica um ‘sistema operacional’ próprio com interfaces distintas, em decorrência da natureza empírica do processo básico de representação do conhecimento médico e científico e ainda com forte influência secular iluminista. Com isso, são criadas diversas rotinas mentais, manias e atalhos (short cuts) para facilitar o processo de decisão médica. Isto o torna muito conservador e por isso as mudanças decorrentes da incorporação de novos paradigmas são colocados sob suspeição e resistência . Esta palestra apresenta um estudo sobre o processo de representação do conhecimento médico na elaboração de um diagnóstico clinico e na tomada de decisão médica.
Dr. Marivan Abrahao
Médico – Clinico Geral e Nefrologista do Corpo Clinico do Hospital Israelita Albert Einstein. Chefe do Serviço de Clinica Médica do Hospital São Camilo – Ipiranga. Especialista em Ciência da Computação pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. Consultor em Gestão de Sistemas de Informação e de Informática em Saúde, Membro Titular da Sociedade Brasileira de Informática em Saúde. Consultor Senior para o Projeto PROADIS – RES Nacional do Ministério da Saúde. Presidente do Instituto HL7 BRASIL.