Startups têm chamado a atenção de investidores, que buscam uma opção mais rentável para colocar seu dinheiro nesta época de juros baixos, com taxa Selic em 2,75%. Todos de olho em descobrir primeiro o próximo Netflix, Uber ou Spotify e ser recompensado pelo aporte feito inicialmente.
Nesse sentido, 2021 vem registrando recordes. No fim do mês de março, a Loft, startup que se dedica a compra e venda de imóveis, recebeu um aporte de US$ 425 milhões, o maior da história do Brasil até agora.
Em janeiro, a fintech Nubank recebeu US$ 400 milhões de fundos de investimentos, o que fez seu valor de mercado disparar, ultrapassando grandes bancos brasileiros.
Mas não é preciso desembolsar valores como esses para contribuir com as startups. Uma opção é ser investidor-anjo, aquele que entra no começo da vida da empresa e traz, além do apoio financeiro, experiência e capacidade de abrir portas para os empreendedores.
Segundo um levantamento feito pela Anjos do Brasil, organização que fomenta esse tipo de prática, no ano passado o valor médio de operações de investimento-anjo no país foi de R$ 129 mil.
Mas como fazer para aumentar as chances de o investimento feito dar o retorno esperado? Tudo começa pela avaliação da startup. Esse é um momento fundamental, e alguns pontos importantes precisam ser levados em consideração:
ANÁLISE DO MERCADO
Quando coloca dinheiro em uma startup, um investidor já está pensando na saída, isto é, no momento em que ele será pago pelo aporte feito. As duas formas de saída mais comuns são a partir de IPO (abertura de capital em bolsa) ou por M&A (venda da empresa).
Assim, algumas perguntas precisam ser respondidas durante a análise. Por exemplo: quais são os potenciais compradores da startup em que estou investindo? Em quais bolsas de valores a startup poderá listar suas ações? Como está sendo o desempenho das ações das startups com atuação parecida com a que eu estou investindo?
DIFERENCIAIS
Qual é o “secret sauce” da empresa em que você pretende investir? Essa pergunta é muito importante na hora de estimar a capacidade da empresa de decolar.
Startups que tenham um diferencial claro em relação às concorrentes (como o preço, a equipe, a tecnologia desenvolvida etc.) e que com ele possam dominar o mercado em que estão costumam ser preferidas pelos investidores.
ESCALABILIDADE DA SOLUÇÃO
Investidores consideram como promissora uma empresa capaz de escalar seu produto/serviço – ou seja, aumentar o número de clientes/vendas – sem que isso traga um crescimento muito elevado dos custos.
Assim, na hora de avaliar uma startup, é preciso conferir minuciosamente o planejamento feito para atingir o crescimento esperado.
FUNDADORES
Como um investidor-anjo entra no início da vida de uma startup, há menos histórico à disposição para avaliar a empresa. Por isso, analisar o time envolvido se torna uma etapa fundamental.
Uma das dicas é buscar por capacidade de execução. Isto é, se os fundadores têm um planejamento construído e expertise na área em que pretendem atuar. Investidores mais experientes também costumam buscar startups com founders que trabalham juntos há mais tempo. Não é uma regra, mas eles consideram que assim a empresa terá mais condições de superar os solavancos da jornada empreendedora.
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Ao longo de 16 horas de aulas, vamos abordar como avaliar uma startup na hora de investir, além de temas como quais são as boas práticas do mercado, os riscos envolvidos e traremos as experiências de investidores mais veteranos. Mas é bom correr porque restam poucas vagas!
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