Saúde universal, gratuita e de acesso igualitário a todos. Essas são as premissas do SUS, considerado um dos maiores sistemas de saúde pública do mundo, cuja criação completa 33 anos, nesta terça-feira, dia 19 de setembro.
Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde de 2019, a mais recente, mais de 70% dos 214 milhões de brasileiros dependem exclusivamente do SUS para cuidar de sua saúde. Para atendê-los, é necessária uma estrutura gigantesca. De acordo com dados do Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde), de 2021, são cerca de 9.000 estabelecimentos hospitalares no país e por volta de 500 mil leitos.
A inovação e as novas tecnologias, assim, acabam tendo um papel fundamental para que o SUS possa cumprir suas premissas e levar uma saúde de qualidade, de maneira eficiente a todos os brasileiros que precisam.
Veja abaixo startups que atuam em parceria com o sistema público do país:
epHealth
Uma das primeiras startups a vir fazer parte do ecossistema da Eretz.bio, a epHealth, por meio de seu instituto, disponibiliza um aplicativo gratuito que pode ser utilizado por agentes comunitários de saúde em suas tarefas de cadastramento e visitas domiciliares. Todos os dados coletados são formatados e enviados ao Ministério da Saúde.
Esses agentes têm um papel fundamental na promoção da saúde no país. São eles que conhecem a situação de cada morador da região que atuam, ouvem suas demandas e indicam o que o sistema de saúde pode fazer para resolvê-las. Além disso, são respeitados pelos habitantes e podem influenciá-los a ter uma vida mais saudável.
Como no Brasil há muitas famílias vivendo em locais onde o acesso à internet é limitado, uma das vantagens do app da epHealth é funcionar offline. Ou seja, os agentes comunitários de saúde podem registrar as informações a qualquer momento, e os dados serão sincronizados quando o agente de saúde tiver acesso à rede.
A empresa também oferece um sistema para os gestores dos municípios, facilitando o mapeamento epidemiológico da população, controle da produtividade das equipes de saúde e envio de informações para o Ministério da Saúde. Já a população também tem acesso a um aplicativo, conectando-a diretamente aos agentes comunitários e aos gestores de saúde.
“O SUS com suas políticas públicas, profissionais e gestores engajados, é referência internacional. O desafio é dar acesso a todos, em qualquer local do país, e a tecnologia permite estarmos onde for preciso, atuando em favor de quem mais precisa”, diz Paulo Pereira, cofundador do Instituto epHealth.
SaveLivez
A SaveLivez, também do ecossistema da Eretz.bio, atua em parceria com hemocentros ligados aos SUS, como, por exemplo, o de Ribeirão Preto (SP) e o Hemosc, de Santa Catarina.
Os hemocentros são responsáveis por engajar doadores de sangue, coletar as doações, transformá-las em hemocomponentes e controlar o armazenamento e distribuição para hospitais da rede pública e também da rede privada.
A SaveLivez desenvolveu tecnologias que auxiliam essas instituições a manter os estoques por tipo sanguíneo mais adequados de acordo com a demanda, evitando, assim, a falta e o desperdício de sangue.
A partir das soluções da startup, os hemocentros podem aplicar inteligência artificial para definir quais devem ser seus níveis de estoque e convidar os doadores de forma mais assertiva e automatizada (através de WhatsApp, e-mail e SMS). Outra oportunidade é contar com a Livia.bot, uma assistente virtual que facilita o processo de agendar sua doação e verificar se a pessoa está apta a doar.
Tudo isso para facilitar o processo e fazer com que os estoques estejam sempre disponíveis a quem mais precisa: os pacientes.
Além do trabalho com essas startups, o Einstein tem uma atuação relevante no sistema público de saúde, seja em parcerias estratégicas, seja atuando na gestão hospitalar. São:
- 30 unidades do sistema pública com atuação do Einstein
- +880 leitos
- +85 mil atendimentos por telemedicina
- 246 mil pacientes atendidos
Clique no link a a seguir e conheça a atuação do Einstein no sistema público de saúde: https://www.einstein.br/sobre-einstein/responsabilidade-social